sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Exposição "Douro Natural"

No dia 29 de Dezembro, fomos visitar a exposição "Douro Natural"  à estação da Trindade. Tem varias fotos sobre as paisagens e gentes desta região tão genuína. A exposição encontra-se espalhada ao longo de toda a estação, e dá uma visibilidade muito grande ao Douro. Aconselhamos todos a visitar esta bela exposição de fotografias, pois esquecemos-nos que uma zona tão bela como esta é considerada Património Mundial e da Humanidade.
Aqui deixamos algumas fotos para visitarem um pouco esta bela exposição da autoria de José Miguel Ferreira.


















segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Douro, Património Mundial



Está a decorrer uma exposição de fotografias sobre a região do Douro na estação da Trindade até dia 15 de Janeiro. Para além de uma exposição é toda uma história sobre este tesouro do nosso país. Visitem que não se vão arrepender! ;)



sábado, 11 de dezembro de 2010

Vinho do Porto com 155 anos!

A Casa Taylor's lançou este mês uma edição limitada de um vinho raro, destinada a colecionadores. O Taylor's Scion é um vinho do Porto anterior à filoxera que atacou as vinhas do Douro em 1870. O vinho foi produzido em meados do século XIX, e conta com 155 anos de envelhecimento.
É um vinho "notável pela sua raridade e importância histórica e pelo facto de após 155 anos de envelhecimento em casco estar em perfeitas condições", explica a companhia. A Taylor's nota que a "admirável forma como enfrentou a passagem do tempo fazem da sua descoberta um marco na história do vinho". O Scion é um dos raros sobreviventes do período pré-filoxérico. A praga da filoxera dizimou a região do Douro, conduzindo muitos produtores á falência.
Em 2008, David Guimarães, enólogo da Taylor's, provou o Scion que repousava num armazém de uma família do Douro que o mantinha como reserva privada. Em 2009, o único descendente da família morreu sem deixar filhos, tendo os seus herdeiros decidido vender o vinho. A Taylor's adquiriu amostras dos dois cascos e verificou que os 155 anos de envelhecimento em madeira tinham-no concentrado e conferido uma complexidade mágica.
"Reconhecemos de imediato a qualidade notável e valor histórico, decidindo lança-lo como um vinho de coleção" refere Adrian Bridge, diretor geral da Taylor's.
O Taylor's Scion é apresentado numa embalagem especial, com detalhes artísticos, que recorda o período em que foi produzido. Inclui um w de cristal com desenho exclusivo e a edição limitada de um livro que conta a história do Scion.




In Expresso: http://aeiou.expresso.pt/taylors-lanca-vinho-com-155-anos=f609274

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Rio Douro

Falar do Douro, não é apenas falar de um rio ou de uma região. É muito mais do que isso... é falar toda a sua história e das suas gentes, que o tornam tão especial.

Conhecer o Douro não é apenas visitar a região, é partir numa viagem à descoberta de um lugar único, com uma história, cultura e pessoas únicas.

Existem várias explicações para a origem do nome «Douro». Uma lenda conta que era costume ver-se rolar umas pedritas pequenas e brilhantes, que se veio a descobrir serem de ouro. Há quem diga ainda que o nome se deve à cor barrenta das águas do rio, consequência das grandes quantidades de detritos que as enxurradas arrastavam encostas abaixo e que por serem de um amarelo vivo lhe davam uma cor de ouro. Mas há ainda quem defenda que este nome deriva do latim «Durius», ou seja, «Duro», devido à dureza dos seus contornos tortuosos de escarpas altas e rochosas.

O rio Douro nasce na Serra de Urbión, no norte de Espanha, a cerca de 2000 metros de altitude. É o segundo maior rio de Portugal com um comprimento total de 927 km; em território português, este rio tem apenas 210 km de comprimento e é navegável ao longo de todo esse percurso, graças às cinco barragens que são, hoje em dia, também uma atracção devido ao seu desnível. A Barragem do Carrapatelo tem um desnível no nível da água de 35 metros, um dos maiores desníveis da Europa.

Foi este rio, em tempos muito estreito e perigoso, que trouxe prosperidade à região, visto que era através dele que se fazia o transporte do precioso néctar, o Vinho do Porto. Em séculos passados este rio representava um desafio e um perigo para os que nele navegavam. Estava repleto de fortíssimas correntes e pedras meias submersas. Nessa altura apenas um pequeno barco de madeira – o Rabelo – conseguia navegar nestas águas e fazer o transporte do vinho desde o Vale do Douro até à foz, em cujas margens se situam as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.






http://www.douroazul.pt/Rio_Douro-73.aspx